Valtrian HCT Bula

Drenol – Bula de Drenol

Indicação

Para que serve?

Tratamento da hipertensão arterial, quer isoladamente ou em associação com outras drogas anti-hipertensivas nos casos mais severos de hipertensão. Está indicado também no tratamento dos edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e terapia com corticosteróides ou estrógenos. Drenol também é eficaz no edema relacionado a várias formas de disfunção renal, como síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica.

Contraindicações

Quando não devo usar?

Pacientes com anúria e os que apresentem hipersensibilidade a esta ou a outras drogas derivadas da sulfonamida.
Advertências: deve ser usado com cautela em pacientes com doença renal severa, pois os tiazídicos podem precipitar o aparecimento de azotemia. As tiazidas podem aumentar ou potencializar a ação de outras drogas anti-hipertensivas. Reações de sensibilidade podem ocorrer em pacientes com ou sem história de alergia ou asma brônquica. Os tiazídicos devem ser usados com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou doença hepática progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico desses pacientes podem precipitar o coma hepático.

Posologia

Como usar?

A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter resposta terapêutica desejada, bem como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta. Adultos: hipertensão: dose inicial: 50-100 mg/dia de uma só vez pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana: ajustar a posologia até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão arterial. – Obs.: quando as tiazidas são usadas com outros agentes anti-hipertensivos, a dose destes últimos deve ser reduzida para prevenir uma queda excessiva da pressão arterial. Edema: dose inicial: 50-100 mg, 1 a 2 vezes por dia até obter o peso seco do paciente. Dose de manutenção: varia entre 25 a 200 mg ao dia em dias alternados de acordo com a resposta do paciente. – Obs.: com uma terapia intermitente é menos freqüente ocorrer distúrbios hidroeletrolíticos. Lactentes e crianças: faixa etária/dose diária total: até 2 anos: 12,5-25 mg (1/4 – 1/2 comprimido) fracionada em 2 vezes. 2 a 12 anos: 25-100 mg (1/2 – 2 comprimidos) fracionada em 2 vezes. A dose diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal ou a critério médico, dividida em 2 tomadas.

Veja como melhorar o efeito deste remédio.

Efeitos Colaterais

Quais os males que pode me causar?

Gastrintestinais: anorexia, desconforto gástrico, náuseas, vômitos, constipação, icterícia colestática, pancreatite. Sistema nervoso central: vertigens, parestesias, cefaléias. Hematológicas: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemia hemolítica. Cardiovasculares: hipotensão ortostática (pode ser potencializada pelo álcool, barbitúricos ou narcóticos). Hipersensibilidade: púrpura, fotossensibilidade, urticária, erupção da pele, reações anafiláticas. Outras: hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, fraqueza, espasmo muscular. Sempre que as reações adversas forem moderadas ou graves, a dose tiazídica deve ser reduzida ou a terapia interrompida.

Advertências e Precauções

O que devo saber antes de usar?

Deve-se proceder à avaliação periódica dos eletrólitos séricos. Todos os pacientes em uso de tiazídicos devem ser observados cuidadosamente quanto ao aparecimento de sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipocalemia e hipopotassemia. As determinações eletrolíticas na urina e sérica são particularmente importantes quando o paciente está vomitando excessivamente ou recebendo fluidos parenterais. Sinais de advertência ou sintomas de desequilíbrio de fluidos e eletrólito incluem secura na boca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, dores musculares ou cólicas, fadiga, hipotensão, taquicardia e distúrbios gastrintestinais. Pode-se desenvolver hipopotassemia, especialmente quando a diurese for brusca e em casos de cirrose severa, durante o uso concomitante de corticóides ou ACTH após o tratamento prolongado. Pode ocorrer hiperuricemia ou mesmo gota em certos pacientes recebendo tiazídicos. As necessidades de insulina nos pacientes diabéticos podem aumentar, diminuir ou permanecerem inalteradas. Diabetes latentes podem se manifestar durante o tratamento com os tiazídicos. As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina. Em alguns pacientes a administração de agentes antiinflamatórios não esteroidais pode reduzir os efeitos diurético, natriurético e anti-hipertensivo das tiazidas. Todavia, quando Drenol e agentes antiinflamatórios não esteroidais são usados concomitantemente, o paciente deverá ser observado atentamente para determinar se o efeito desejável no diurético foi obtido. As tiazidas atravessam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão umbilical. O uso das tiazidas em mulheres grávidas requer que os benefícios sejam avaliados contra os possíveis riscos que poderão causar ao feto. As tiazidas demonstraram aumentar a excreção urinária de magnésio e isto pode resultar numa hipomagnesemia. Se houver aparecimento de deficiência renal progressiva, suspender ou descontinuar a terapia diurética. Os tiazídicos são excretados pelo leite materno. Assim, se o uso for considerado essencial, a paciente deve interromper a amamentação, e um método alternativo de alimentação deverá ser instituído.

Composição

Cada comprimido contém hidroclorotiazida 50 mg.Excipientes: amido de milho, carbonato de cálcio, manitol, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, polivinilpirrolidona.

Apresentação

Embalagens com 30 comprimidos.

Laboratório

Searle Monsanto do Brasil Ltda.

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