Microcefalia – Para evitar o desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti, responsável por doenças como a Dengue, Zika ou Chikungunya, o Ministério da Saúde tem utilizado um pesticida chamado Pyriproxyfen, nos reservatórios de água das regiões mais afetadas, como o Nordeste.
Esse pesticida é capaz de afetar o desenvolvimento das larvas do mosquito, impedindo que consigam sobreviver antes de atingirem sua forma adulta.
Uma vez que o vírus Zika tem se manifestado mais intensamente desde 2007, não só no Brasil como na Colômbia, por exemplo, e nunca se provou ter relação com o surgimento de malformações em bebês, este pesticida está sendo apontado como outra possível causa do aumento dos casos de microcefalia em bebês do Nordeste brasileiro.
Como este pesticida pode afetar o desenvolvimento do bebê e causar microcefalia ?
Embora não sejam iguais, o desenvolvimento de um feto humano inclui processos semelhantes ao desenvolvimento da larva do mosquito do Aedes Aegypt, e uma vez que o Pyriproxyfen é capaz de afetar o desenvolvimento da larva, impedindo a sua sobrevivência, também pode estar causando alterações no processo normal de desenvolvimento de bebês durante a gestação, causando malformações incluindo a microcefalia.
Além disso, em todos os outros locais onde surgiram diversos casos de Zika vírus, não foram tão frequentemente, encontrados casos de microcefalia nos bebês de mães contaminadas pelo vírus.
Porque o Pyriproxyfen é usado no Brasil
O Pyriproxyfen começou a ser utilizado no Brasil a partir de 2014, quando o anterior pesticida, conhecido como Temephos, deixou de fazer efeito sobre as larvas do mosquito.
Este pesticida foi utilizado no nordeste Brasileiro para erradicar o mosquito, sob a justificativa de que a falta de condições de saneamento facilitaria o desenvolvimento do mosquito, aumentado assim o risco de doenças transmitidas pela sua picada como a dengue, zika ou chikunguya.
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Fonte: Tua Saúde
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